terça-feira, 30 de junho de 2020

200 anos de Constitucionalismo em Portugal

Faz este ano de 2020 duzentos anos que começou o percurso constitucional português. Uma revolta no Porto em 1820 desencadeou o parlamentarismo moderno, que perdura com altos e baixos ou com funcionalidade dúbia desde então. Também se poderia considerar esse momento como o momento fundador do constitucionalismo/ parlamentarismo brasileiro, já que deputados brasileiros tiveram assento nas Cortes de 1821 e vários deles assinaram a Constituição de 1822, que (ainda que não tenha sido posta em prática por razões óbvias) devia ser considerada, com justiça, a primeira constituição brasileira, tal como foi a primeira portuguesa.

Vou deixar aqui uma cronologia simplificada dos acontecimentos mais importantes, legalmente falando, nestes últimos 200 anos em Portugal.

1820 Revolução Liberal no Porto
1821 Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes
1822 Constituição de 1922, 1.º período de vigência
1823 Suspensão da Constituição
1824 
1825 
1826 Carta Constitucional de 1826, 1.º período de vigência
1827 
1828 Suspensão da Carta Constitucional
1829 
1830 Guerra Civil Portuguesa 1830-1834
1831 
1832 
1833 
1834 Carta Constitucional de 1826, 2.º período de vigência
1835 
1836 Constituição de 1822, 2.º período de vigência
1837 
1838 Constituição de 1838
1839 
1840 
1841 
1842 Carta Constitucional de 1826, 3.º período de vigência
1843 
1844 
1845 
1846 
1847 
1848 
1849 
1850 
1851 Insurreição militar, início da Regeneração
1852 Carta Constitucional de 1826, 1.º Acto Adicional à Carta
1853 Rei Dom Pedro V
1854 
1855 
1856 
1857 
1858 
1859 
1860 
1861 Rei Dom Luís I
1862 
1863 
1864 
1865 
1866 
1867 Código Civil de 1867
1868 Fontismo, 1.º período; fim da Regeneração
1869 
1870 
1871 
1872 
1873 
1874 
1875 
1876 
1877 
1878 Fontismo, 2.º período
1879 
1880 
1881 
1882 
1883 
1884 
1885 Carta Constitucional de 1826, 2.º Acto Adicional à Carta
1886 
1887 
1888 
1889 Rei Dom Carlos I
1890 Ultimato Britânico; fim do Fontismo
1891 
1892 
1893 
1894 
1895 
1896 Carta Constitucional de 1826, 3.º Acto Adicional à Carta
1897 
1898 
1899 
1900 
1901
1902 
1903 
1904 
1905 
1906 
1907 Carta Constitucional de 1826, 4.º Acto Adicional à Carta
1908 Rei Dom Manuel II
1909 
1910 Implantação da República
1911 Assembleia Nacional ConstituinteConstituição de 1911
1912 
1913 
1914 
1915 Suspensão da Constituição
1916 Lei n.º 635/1916, 1.ª Revisão Constitucional
1917 Suspensão da Constituição
1918 Decreto n.º 3997/1918, "Constituição de 1918"
1919 Constituição de 1911, Revisões: Lei n.º 854, Lei n.º 891
1920 Lei n.º 1005/1920, 4.ª Revisão Constitucional 
1921 Lei n.º 1154/1921, 5.ª Revisão Constitucional 
1922 
1923 
1924 
1925 
1926 Ditadura Militar
1927 
1928 Ditadura Nacional
1929 
1930 
1931 
1932 
1933 Constituição de 1933, Estado Novo
1934 
1935 
1936 
1937 
1938 
1939 
1940 
1941 
1942 
1943 
1944 
1945 Lei n.º 2009/1945, 1.ª Revisão Constitucional
1946 
1947 
1948 
1949 
1950 
1951 Lei n.º 2048/1951, 2.ª Revisão Constitucional
1952 
1953 
1954 
1955 
1956 
1957 
1958 
1959 Lei n.º 2100/1959, 3.ª Revisão Constitucional
1960 
1961 
1962 
1963 
1964 
1965 
1966 Código Civil de 1966
1967 
1968 
1969 
1970 
1971 Lei n.º 3/1971, 4.ª Revisão Constitucional
1972 
1973 
1974 Processo Revolucionário em Curso
1975 Assembleia Constituinte
1976 Constituição de 1976
1977 
1978 
1979 
1980 
1981 
1982 Constituição de 1976, 1.ª Revisão Constitucional
1983 
1984 
1985 
1986 
1987 
1988 
1989 Constituição de 1976, 2.ª Revisão Constitucional
1990 
1991 
1992 Constituição de 1976, 3.ª Revisão Constitucional
1993 
1994 
1995 
1996 
1997 Constituição de 1976, 4.ª Revisão Constitucional
1998 
1999 
2000 
2001 Constituição de 1976, 5.ª Revisão Constitucional
2002 
2003 
2004 Constituição de 1976, 6.ª Revisão Constitucional
2005 Constituição de 1976, 7.ª Revisão Constitucional
2006 
2007 
2008 
2009 
2010 (Constituição de 1976, 8.ª Revisão Constitucional não concluída)
2011 
2012 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 

2 comentários:

Portugalredecouvertes disse...

muito obrigada pela partilha desse conhecimento

Miguel Pires Prôa disse...

Não tem de quê, Portugalredecouvertes. Sempre às ordens!