domingo, 29 de dezembro de 2019

Citações em apneia

"Remember that the world is a very complex place, and in many cases fundamental understanding is only found buried deep under layer after slippery layer of confused searching. Science is a tool, yes, but not a tool for backing you up. It’s not a weapon to wield. It’s a framework for understanding nature, no more, no less."
— Astrophysicist Paul M. Sutter, writing in Forbes (December 17, 2018)

"We write or speak good English when, obeying the conventions or principles of modern usage, and paying due respect to the context, we express exactly what we mean."
— G. H. Vallins, Good English (1951), p. 11

"(...) [E]ven though all people are capable of applying their reason and basing their decisions on relational analyses, in practice we don't do this as often as we could. We tend to be guided automatically by the habits, beliefs and values of the cultural environment we live in. To stay alert and rationalise everything that is going on around us is not only very difficult, but even practically impossible."
— Sašo Dolenc, The Genius Who Never Existed (2014), p. 123

"I have never let my schooling interfere with my education."
— Mark Twain (pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens), frase provavelmente apócrifa, mas sempre com o seu valor intrínseco que nunca é de mais lembrar!

Tira de Manual do Minotauro, por Laerte, de 07/10/2018

"Spinoza speaks for those who believe that happiness and virtue are possible with nothing more than what we have in our hands. Leibniz stands for those convinced that happiness and virtue depend on something that lies beyond. Spinoza counsels calm attention to our own deepest good. Leibniz expresses that irrepressible longing to see our good works reflected back to us in the praise of others. Spinoza affirms the totality of things such as it is. Leibniz is that part of us that ceaselessly strives to make us something more than what we are. Without doubt, there is a little piece of each in everybody; equally certain is the fact that, at times, a choice must be made.
Leibniz (...), with the promise that the cruel surface of experience conceals a most pleasing and beautiful truth, a world in which everything happens for a reason and all is for the best, the glamorous courtier of Hanover made himself into the philosopher of the common man. (...)
Spinoza, on the other hand, was marked from the start as a rara avis. Given his eerie self-sufficiency, his inhuman virtue, and his contempt for the multitudes, it could not have been otherwise. Yet the message of his philosophy is not that we know all that there is to know; but rather that there is nothing that cannot be known. Spinoza’s teaching is that there is no unfathomable mystery in the world; no other-world accessible only through revelation or epiphany; no hidden power capable of judging or affirming us; no secret truth about everything. There is instead only the slow and steady accumulation of many small truths; and the most important of these is that we need expect nothing more in order to find happiness in this world. His is a philosophy for philosophers, who are as uncommon now as they have always been."
— Matthew Steward, The Courtier and the Heretic (2006), p. 226

"O fantasma é um exibicionista póstumo."
— Mario Quintana, Caderno H (1973), p. 67 [editora objetiva, 2013]

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Coleções Entomológicas em Portugal

Em Portugal estão listadas apenas 4 coleções de insectos (entomologia) e aranhas (arachnologia) com código mais ou menos oficial. Serão as maiores e mais importantes, mas acredito que haja outras, tanto públicas como privadas, provàvelmente incluindo também crustáceos e miriápodes, pelo que seriam mais corretamente chamadas de coleções artropodológicas (arthropodologia). Agora que um projeto de recolha de informação sobre invertebrados no território português está em curso, espero que esta lista venha a ser atualizada ou aumentada.

Coleção MZCP [MZC]
Universidade de Coimbra, Coimbra
Número de espécimes: ? (~ 300 000)

Coleção LZLP
Universidade de Lisboa, Lisboa
Número de espécimes: ? (> 127 000)

Coleção IICT
Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa
Número de espécimes: ?

Coleção IZPC [IZP, IZS]
Universidade do Porto, Porto
Número de espécimes: ?

A mesma fonte cita 59 coleções entomológicas no Brasil! E cita também as seguintes 4 coleções noutros países e regiões de língua portuguesa (cf. a referência no fim deste post):

Coleção MPGB
Museu Etnográfico Nacional, Bissau, Guiné-Bissau
Número de espécimes: ?

Coleção MDLA
Museu do Dundo, Dundo, Angola
Número de espécimes: ?

Coleção CPMM
Museu de História Natural, Maputo, Moçambique
Número de espécimes: ?

Coleção MACA
Museu Natural e Agrário, Parque de Seac Pai Van, Macau
Número de espécimes: ?

Ref. Evenhuis, N.L. 2018. The insect and spider collections of the world website. Available at: http://hbs.bishopmuseum.org/codens/ [Last accessed: 02 February 2019]. Esta referência é ela própria baseada na obra de Arnett, Samuelson & Nishida (1993) The Insect and Spider Collections of the World, 2nd edition, já bastante desatualizada, mas com "substantial additions and corrections".

Ligações. Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal,

sábado, 5 de janeiro de 2019

Coleções Ictiológicas e Herpetológicas em Portugal

São dez as coleções de peixes (ichthyologia) e de répteis e anfíbios (herpetologia) portuguesas que têm código internacional. O código (tal como o dos herbários) serve para citação simples e direta quando os espécimes pertencentes às ditas coleções são usados em publicações ou bases de dados. As dez coleções pertencem a nove instituições (a da Universidade dos Açores tem dois códigos consoante o departamento) e o código corresponde à totalidade das coleções dessas instituições apenas com o afixo "fishes" ou "herps" em inglês. Desconheço (por enquanto) o número de espécimes contidos em cada uma das coleções. A coleção do Museu Oceanográfico do Portinho da Arrábida, apesar de ter certamente bastante importância, não parece ter código.

Frascos de vidro com espécimes de peixes endémicos de Portugal, conservados em álcool, da coleção moderna do Museu Bocage. Imagem retirada da página do MuHNaC.

Coleção MZC                                                                [Museu Zoológico]
Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Coimbra
Número de espécimes: ?

Coleção IICT [CZ-IICT, CZL]                                 [Centro de Zoologia]
Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa
Número de espécimes: ?

Coleção MHNFCP (herps) [MZP]                             [Museu Zoológico]
Museu de História Natural da Universidade do Porto, Porto
Número de espécimes: ?

Coleção MB (fishes & herps) [MBL, MUHNAC]       [Museu Bocage]
Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa
Número de espécimes: ? (~ 78 100)

Coleção AVG (fishes)
Museu Aquário Vasco da Gama, Cruz Quebrada - Dafundo
Número de espécimes: ?

Coleção INIP [IPIMAR]
Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar, Algés
Número de espécimes: ?

Coleção MCM (fishes)
Museu Carlos Machado, Ponta Delgada
Número de espécimes: ?

Coleção UAç-DOP [DOP/UA]      [Dep. de Oceanografia e Pescas]
Universidade dos Açores, Horta
Número de espécimes: ?

Coleção UAç-DCA                [Departamento de Ciências Agrárias]
Universidade dos Açores, Angra do Heroísmo
Número de espécimes: ?

Coleção MHNF [MMF]                                    [Museu Municipal]
Museu de História Natural do Funchal, Funchal
Número de espécimes: ?

Ref. Sabaj M.H. 2018. Standard symbolic codes for institutional resource collections in herpetology and ichthyology: An Online Reference. Version 7 (31 December 2018). Electronically accessible at http://www.asih.org/, American Society of Ichthyologists and Herpetologists, Washington, DC.