domingo, 27 de fevereiro de 2011

Clubes de Cavalheiros (à Inglesa) em Portugal

Feitoria Inglesa (Porto), entrada por convite
Turf Club (Lisboa), entrada por ?
Clube Portuense (Porto), entrada por convite
Grémio Literário (Lisboa), entrada por convite
Nau Sem Rumo - Club Privado (Funchal), entrada por ?
Ateneu (vários)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pessoas a quem foi atribuido o Prémio Nobel pelo seu trabalho de doutoramento

(notas para mais tarde escrever um texto)

Marie Curie
Lawrence Bragg
Albert Einstein
Paul Dirac
Francis Crick

Four individuals to have won multiple Nobel prizes:
Marie Curie (Chemistry and Physics)
Linus Pauling (Chemistry and Peace)
John Bardeen (Physics, twice)
Frederick Sanger (Chemistry, twice)
Two individuals to have won two Nobel prizes in different fields:
Marie Curie (Chemistry and Physics)
Linus Pauling (Chemistry and Peace)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tu que tens, ó D. Fernando




— Tu que tens, ó D. Fernando,
que andas tão triste na guerra?,
ou te morreu pai ou mãe
ou gente da tua terra.

— Não me morreu pai nem mãe,
nem gente da minha terra:
vou triste por minha amada,
deixei-a e vim para a guerra.

— Aparelha o teu cavalo,
sete anos ao pé dela.

Ao cabo de sete anos
soldado volta da guerra:

— Tua amada já é morta,
é morta, eu bem a vi.
— Dá-me os sinais que levava
para me eu fintar em ti.

— Levava saia de seda
e blusa de carmesim;
o cinto que a apertava
era de ouro e marfim.


— Eu vendia o meu cavalo,
também me vendia a mim,
para mandar dizer missas,
tudo por alma de ti!

— Não vendas o teu cavalo,
nem te vendas tu a ti:
quanto mais bem me fizeres
mais pena se mete em mim;

as três filhas que lá temos
leva-as para ao pé de ti:
que se não percam por homens
como eu me perdi por ti...

De te ver fiquei repeso


De te ver fiquei repeso,
em vez de ganhar, perdi;
quis prender-te, fiquei preso,
e não sei se te prendi.

Citações Outra Vez

José Saramago (1922-2010)

"E a confusão em que se está provém principalmente da abundância de discussão."
- José Maria Eça de Queiroz, in Cartas de Inglaterra

"...
Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todas os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longíquo.
..."
- Álvaro de Campos, in Passagem das Horas

"(...) em alguma coisa há-de um simples mortal prevalecer sobre as divindades."
- José Saramago, in Memorial do Convento

"(...) o elixir do Francês, (...) uma inocente mixórdia que só tem de bom não fazer mal nenhum."
- José Saramago, in Memorial do Convento

"(...) nem a seca é alguma vez tão grande que não se salve um fio de erva ou a esperança de o encontrar."
- José Saramago, in Memorial do Convento

"É quando somos velhos que as coisas que estão para vir começam a acontecer, e uma razão de ser assim é que já somos capazes de acreditar naquilo de que duvidávamos..."
- José Saramago, in Memorial do Convento

"(...) aqueles coitos em que havia castidade porque nenhuma alma se encontrava."
- Hélia Correia, in Ao seu alcance

"(...) And while you practice and play, you also listen; and while you listen, you begin to understand; and the more you understand, the more you know; and the more you know, the more you appreciate; and the more you appreciate, the more you love!"
- on a radio play (seen in YouTube), J. S. Bach talking to a child bored of playing and practicing the piano

"Eu não tenho saudades do passado, tenho saudades do futuro (...)"
- Frei Fernando Ventura, in programa Eclesia RTP2 27DezMMX

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fausto Bordalo Dias canta Fausto Bordalo Dias

"A chusma salva-se assim", Fausto no CCB.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Crónica n.º 1

Está na altura de escrever qualquer coisa. Uma crónica, qualquer coisa... Escrever sobre isto e aquilo, esta vida e a outra, a que tenho e a que poderia ter se não tivesse esta. Vejo séries de televisão na internet, leio as notícias nos jornais portugueses, mantenho-me altamente improdutivo. Tudo sentado na cama. Vegeto, portanto. Tenho uma sensação irritante de estar à espera. Espera de quê? Fácil: de sair daqui, acabar isto tudo e voltar. Ao meu mundo, ainda que vá parecer diferente quando voltar. (suspiro) Por enquanto mais do mesmo: amanhã, duche, café, autocarro; mais trabalho moderado, muita burocracia; almoço reles, caríssimo; um curso obrigatório imbecil; mais trabalho. Finalmente, autocarro, casa, dois dedos de conversa, jantar e vegetar outra vez. Vai ser mais um dia, como o foi hoje, como o foi ontem. Passo a passo. Está ali o calendário, estou a vê-lo na parede a mostrar-me os dias, impúdico, pirraceiro. É melhor esquecê-lo e passar de dias para horas: aguentam-se melhor e passam mais depressa. São 11:29 p.m., depressa vai chegar o amanhã. Fim da crónica, vou dormir.