Publicações coevas das obras de Camões:
• Os Lusíadas (poesia épica, 1572, 1584, 1591, 1597, 1609, 1612, 1639, 1817) [ref];
• El-Rei Seleuco (teatro, 1587, 1616, 1654);
• Auto de Filodemo (teatro, 1587);
• Anfitriões (teatro, 1587);
• Rimas (poesia lírica, 1595, 1598, 1616, 1668, 1685-1689, 1861, 1932, 1953);
• Cartas (prosa epistolar, 1595).
Epopeia:
• Os Lusíadas
Teatro:
• El-Rei Seleuco
• Auto de Filodemo
• Anfitriões
Rimas:
• Canções
• Éclogas
• Elegias
• Epigramas
• Odes
• Oitavas
• Redondilhas
• Sextinas
• Sonetos
Cartas:
• Carta de Ceuta
• Carta de Goa
• Outra carta de Goa
«A conclusão a tirar é a de que tudo o que se pode com segurança dizer sobre as origens sociais de Camões é que era filho do cavaleiro-fidalgo Simão Vaz e era, ele próprio, homem sujeito a foro plebeu. São obscuros os pontos do sangue ― se cristão-novo ou velho ― e da filiação, se legítima se ilegítima. A pobreza é certa. E entre esses negrumes ― pobreza, bastardia, sangue hebraico ― se hão-de procurar as infelizes estrelas do nascimento.» (JHS, Vida ignorada, p. 47)
«Pode, portanto e por agora, dar-se por assente o seguinte (JHS, Vida ignorada, p. 185):
a) Camões manteve uma ligação amorosa com uma jovem, que era a imagem e semelhança da sua ama, D. Violante de Andrade;
b) Isso valeu-lhe uma perseguição, o desamor da ama, antiga amante, e o ciúme entre esta e a amada jovem;
c) A jovem morreu muito nova e foi sepultada no mar;
d) A essa jovem chama Camões, na écloga, Natércia e, em dois sonetos, Dinamene;
e) Foram cometidas falsificações de documentos para ocultar a identificação quer de Violante de Andrade, quer da jovem amada, filha dela;
f) O autor de uma dessas falsificações (a da Igreja das Chagas) foi Diogo Paiva de Andrade, sobrinho de D. Violante e primo direito da filha desta;
g) Há alguns indícios de as falsificações terem todas e mesma origem, sendo possível encontrar relações entre qualquer delas e Diogo Paiva.
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