domingo, 25 de dezembro de 2016

Or, voici comment fut engendré Jésus Christ

Mt 1:18-25
18 Or, voici comment fut engendré Jésus Christ : Marie, sa mère, avait été accordée en mariage à Joseph ; avant qu’ils aient habité ensemble, elle fut enceinte par l’action de l’Esprit Saint. 19 Joseph, son époux, qui était un homme juste, et ne voulait pas la dénoncer publiquement, décida de la renvoyer en secret. 20 Comme il avait formé ce projet, voici que l’ange du Seigneur lui apparut en songe et lui dit : « Joseph, fils de David, ne crains pas de prendre chez toi Marie, ton épouse, puisque l’enfant qui est engendré en elle vient de l’Esprit Saint ; 21 elle enfantera un fils, et tu lui donneras le nom de Jésus (c’est-à-dire : Le-Seigneur-sauve), car c’est lui qui sauvera son peuple de ses péchés. » 22 Tout cela est arrivé pour que soit accomplie la parole du Seigneur prononcée par le prophète : 23 Voici que la Vierge concevra, et elle enfantera un fils ; on lui donnera le nom d’Emmanuel, qui se traduit : « Dieu-avec-nous » 24 Quand Joseph se réveilla, il fit ce que l’ange du Seigneur lui avait prescrit : il prit chez lui son épouse, 25 mais il ne s’unit pas à elle, jusqu’à ce qu’elle enfante un fils, auquel il donna le nom de Jésus.

Lc 2:1-18
01 En ces jours-là, parut un édit de l’empereur Auguste, ordonnant de recenser toute la terre – 02 ce premier recensement eut lieu lorsque Quirinius était gouverneur de Syrie. – 03 Et tous allaient se faire recenser, chacun dans sa ville d’origine. 04 Joseph, lui aussi, monta de Galilée, depuis la ville de Nazareth, vers la Judée, jusqu’à la ville de David appelée Bethléem. Il était en effet de la maison et de la lignée de David. 05 Il venait se faire recenser avec Marie, qui lui avait été accordée en mariage et qui était enceinte. 06 Or, pendant qu’ils étaient là, le temps où elle devait enfanter fut accompli. 07 Et elle mit au monde son fils premier-né ; elle l’emmaillota et le coucha dans une mangeoire, car il n’y avait pas de place pour eux dans la salle commune. 08 Dans la même région, il y avait des bergers qui vivaient dehors et passaient la nuit dans les champs pour garder leurs troupeaux. 09 L’ange du Seigneur se présenta devant eux, et la gloire du Seigneur les enveloppa de sa lumière. Ils furent saisis d’une grande crainte. 10 Alors l’ange leur dit : « Ne craignez pas, car voici que je vous annonce une bonne nouvelle, qui sera une grande joie pour tout le peuple : 11 Aujourd’hui, dans la ville de David, vous est né un Sauveur qui est le Christ, le Seigneur. 12 Et voici le signe qui vous est donné : vous trouverez un nouveau-né emmailloté et couché dans une mangeoire. » 13 Et soudain, il y eut avec l’ange une troupe céleste innombrable, qui louait Dieu en disant : 14 « Gloire à Dieu au plus haut des cieux, et paix sur la terre aux hommes, qu’Il aime. » 15 Lorsque les anges eurent quitté les bergers pour le ciel, ceux-ci se disaient entre eux : « Allons jusqu’à Bethléem pour voir ce qui est arrivé, l’événement que le Seigneur nous a fait connaître. » 16 Ils se hâtèrent d’y aller, et ils découvrirent Marie et Joseph, avec le nouveau-né couché dans la mangeoire. 17 Après avoir vu, ils racontèrent ce qui leur avait été annoncé au sujet de cet enfant. 18 Et tous ceux qui entendirent s’étonnaient de ce que leur racontaient les bergers.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Zamora, aos 5 dias de Outubro de 1143

Ases de cartas de jogar portuguesas de 1770 representando a Serpe, timbre de Portugal. Ás de ouros (serpe com moeda de ouro), ás de espadas, ás de copas e ás de paus. 
Imagem tirada da Guarda Gozosa.

Na conclusão do encontro entre Dom Afonso Henriques e o seu primo Dom Afonso VII, rei de Leão e Castela, em Zamora, este reconhece aquele como rei (título que, aliás, o mesmo já usava desde 1140) perante o legado do Papa. Conhece-se o evento como Tratado de Zamora, embora talvez nenhum documento tenha chegado a sair desse encontro. A data é 5 de Outubro de 1143. É, para todos os efeitos, uma das datas-chave na história da autodeterminação de Portugal.

Já agora, aqui ficam algumas outras datas-chaves:

24/06/1128, Batalha de São Mamede
25/07/1139, Batalha de Ourique
05/10/1143, "Tratado" de Zamora
23/05/1179, Bula Manifestis probatum
14/08/1385, Batalha de Aljubarrota
01/12/1640, Aclamação de Dom João IV

domingo, 3 de julho de 2016

Livros e Manuscritos de Cozinha em Portugal

"Livro de Cozinha da Infanta Dona Maria". 
Receita de Dom Luís de Moura para os dentes.

1530-1560 Anónimos (pelo menos seis)
Tratado de cozinha portuguesa. [manuscrito]
Conhecido como o "Livro de Cozinha da Infanta Dona Maria." Códice I. E. 33 da Biblioteca Nacional de Nápoles.

1680 Domingos Rodrigues
Arte de cozinha dividida em quatro partes, a primeira trata do modo de cozinhar varios guizados de todo o genero de carnes, e conservas, tortas, empadas, e pasteis. A segunda de peixes, mariscos, frutas, hervaa, ovos, lacticinios, doces, conservas do mesmo genero. A terceira de preparar mezai em todo o tempo do anno, para hospedar principes, e embaixadores. A quarta de fazer pudins, e preparar massas. Cópia digital da edição de 1821 na BNP.
Conhecido como "Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues."

1715 Francisco Borges Henriques
Receitas de milhores doces e de algũns guizados particullares e remedios de conhecida expiriencia que fes Francisco Borges Henriques para o uzo de sua caza. No anno de 1715. Tem seo Alfabeto no fim. [manuscrito]
Chamado "receituário manuscrito", "manual doméstico" ou "livro de cozinha" de Francisco Borges Henriques. BN Cod. 7376.
[N.B. Este manuscrito foi finalmente editado com duas transcrições (semi-diplomática e actualizada) pela Ficta Editora, Dezembro 2020, ISBN 978-989-997-145-5, com a coordenação científica de Dulce Freire e o título Receitas e remédios de Francisco Borges Henriques, inícios do século XVIII.]

1729 Maria Leocádia Monte do Carmo, freira clarissa
Livro de receitas de doces e cosinhados varios deste convento de Stta. Clara d'Evora. Soror Maria Leocadia Monte do Carmo Abbadeça. Stta. Clara de Evora 26 de 8bro de 1729. [manuscrito]
BN Cod. 10763.

1780 Lucas Rigaud
Cozinheiro moderno, ou nova arte de cozinha, onde se ensina pelo methodo mais facil... / dado a' luz por Lucas Rigaud. Cópias digitais das edições de 1780 e de 1807 na BNP. 

1788 Anónimo
Arte nova, e curiosa, para conserveiros, confeiteiros e copeiros e mais pessoas.
Anunciado na Gazeta de Lisboa em 30 de Dezembro de 1788, supl. 3 de Janeiro de 1789.

18?? Anónimo
"Receitas Culinárias" [manuscrito]
Texto em Inglês. BN Cod. 158.

1836 Anónimo
Receitas de licores e de geleias. [manuscrito]
Textos em Francês e em Português encontrado numa colectânea compilada por Jacob Frederico Torlade Pereira de Azambuja entre 1836 e 1839.

1841 Anónimo [1.º Visconde de Vilarinho de São Romão]
Arte do cozinheiro e do copeiro, compilada dos melhores auctores que sobre isso escreveram modernamente, dada à luz por Um Amigo dos Progressos da Civilização.

1870 Paulo Plantier
O Cozinheiro dos Cozinheiros.

1875 O Manual do Conserveiro e Confeiteiro

1876 João da Mata
Arte de Cozinha.

1889 Novíssima Arte de Cozinha

1890 O Manual da Conserveira

1894 O Cozinheiro Indispensável

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No século XX, os principais livros de cozinha portuguesa teriam sido, talvez, na minha opinião:

1928 Olleboma, pseudónimo de António Maria de Oliveira Bello
Culinária.

1936 Olleboma, pseudónimo de António Maria de Oliveira Bello
Culinária Portuguesa.

1946 Berta Rosa-Limpo e Jorge Brum do Canto
O Livro de Pantagruel (1.ª edição).
Com 1500 receitas.

1981 Maria de Lourdes Modesto
Cozinha Tradicional Portuguesa.

1996 José Quitério e José Labaredas
O Livro de Mestre João Ribeiro

1997 Maria Manuel Limpo Caetano, Berta Rosa-Limpo e Jorge Brum do Canto
O Livro de Pantagruel (49.ª edição).
Com 5000 receitas.

Por fim, é indispensável mencionar a obra de Alfredo Saramago (1938-2008), o maior antropólogo e historiador da gastronomia portuguesa.

Bibliografia sumária para este post:
Livros portugueses de cozinha.
Blog Arpose.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Dioceses em Portugal e no Império Português

Chamadas mais comummente "Bispados" até ao século XIX, eis uma cronologia das dioceses territoriais criadas em Portugal e no Império Português até à Independência do Brasil em 1822 e ao fim de facto do Padroado Ultramarino Português em 1838. Mais uma vez, tudo isto é informação fàcilmente encontrada na Internet e apenas reorganizada aqui por mim.

Nave da Sé Catedral de Braga. Foto de http://arte.vmribeiro.net/?tag=se-de-braga

Século III Diœcesis Bracarensis [Bracara Augusta, Braga]
Século IV Diœcesis Betecensis [Betecas, Boticas]
Século IV Diœcesis Eborensis [Ebora Liberalitas Iulia, Évora]
Século IV Diœcesis Olissiponensis [Olissipo, Lisboa]
Século IV Diœcesis Ossonobensis [Ossonoba, Faro]
Século IV Diœcesis Salariensis [Salacia, Alcácer do Sal]
Século V Diœcesis Aquæflauiensis [Aquæ Flauiæ, Chaves]
Século VI Diœcesis Conimbricensis [Conimbrica, Condeixa]
Século VI Diœcesis Dumiensis [Dumio, Dume]
Século VI Diœcesis Ægitaniensis [Ægitania, Idanha]
Século VI Diœcesis Lamecensis [Lamecum, Lamego]
Século VI Diœcesis Magnetensis [Magneto, Meinedo]
Século VI Diœcesis Pacensis [Pax Iulia, Beja]
Século VI Diœcesis Portus Calensis [Portus Cale, Porto]
Século VI Diœcesis Visensis [Viseo, Viseu]
Século VII Diœcesis Caliabriensis [Caliabria, Ciudad Rodrigo]

Do ano de 711 em diante os bispos cristãos saíram de suas dioceses e ao longo da Reconquista foram-se recriando as dioceses com bastas modificações. Como nota territorial, um código de cores: preto para a Metrópole, encarnado para Áfricalilás para o Oriente e verde para o Brasil; em itálico estão dioceses fora dos territórios sob domínio português, mas sob padroado português.

1070 Arcebispado de Braga
1080 Bispado de Coimbra [sucessora de Condeixa]
1114 Bispado do Porto
1143 Bispado de Lamego
1147 Bispado de Lisboa [1394 Arcebispado, 1716 Patriarcado]
1147 Bispado de Viseu
1166 Bispado de Évora [1540 Arcebispado]
1189 Bispado de Silves [sucessora de Faro]*
1199 Bispado da Guarda [sucessora da Idanha]
1382 Administração Apostólica de Valença do Minho [1514 extinta]
1417 Bispado de Ceuta [1640 para Espanha, 1851 Cádis e Ceuta]
1468 Bispado de Tânger [1630 Prefeitura Apostólica de Marrocos]
1499 Bispado de Safim [1542 extinto?]
1514 Bispado do Funchal [Arcebispado 1533-1551]
1533 Bispado de Goa [1557 Arcebispado; 1928 Goa e Damão]
1533 Bispado de Santiago do Cabo Verde
1533 Bispado de São Tomé na Ilha
1534 Bispado de Angra
1545 Bispado de Leiria [extinto 1882-1918]
1545 Bispado de Miranda do Douro [1780 extinto]**
1549 Bispado de Portalegre***
1551 Bispado de São Salvador da Bahia [1676 Arcebispado]
1557 Bispado de Cochim [1838 anexado ao Vicariato Apostólico de Verapoly, 1886 restaurada, 1952 fim do bispado português]
1558 Bispado de Malaca [1838 extinto]
1570 Bispado de Elvas [1881 extinto]
1575 Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro [1676 Bispado]
1576 Bispado de Macau
1577 Bispado de Faro*
1588 Bispado de Funai [1625 extinto]
1596 Bispado de Angola e Congo [1716 para Luanda, 1940 Arcebispado]
1599 Bispado de Angamalé [1608 Arcebispado; 1610 transferido para Cranganor; 1838 extinto]
1606 Bispado de São Tomé de Meliapor [1952 extinto]
1612 Administração Apostólica de Moçambique [1783 Prelazia, 1940 Arcebispado de Lourenço Marques, depois Maputo]
1614 Prelazia de Olinda (Pernambuco) [1676 Bispado]
1659 Vicariato Apostólico do Malabar [1709 de Verapoly, 1886 Arcebispado]
1659 Vicariato Apostólico de Nanquim [1690 Bispado]
1677 Bispado de São Luís do Maranhão
1719 Bispado de Belém do Grão-Pará
1745 Bispado de Mariana (Minas Gerais)
1745 Bispado de São Paulo de Piratininga
1745 Prelazia de Goiás
1745 Prelazia de Cuiabá (Mato Grosso)
1770 Bispado de Beja
1770 Bispado de Bragança**
1770 Bispado de Penafiel [1778 extinto]
1770 Bispado de Pinhel [1881 extinto]
1771 Bispado de Castelo Branco [1881 extinto]***
1774 Bispado de Aveiro [extinto 1882-1938]

* Faro sucedeu a Silves que tinha sucedido à Ossonoba romana.
** Miranda do Douro e Bragança fundidas na de Bragança-Miranda.
*** Portalegre e Castelo Branco fundidas na de Portalegre-Castelo Branco.

Como referência, as dioceses ainda criadas sob tutela portuguesa:
1886 Diocese de Damão (Índia) [1928 extinta]
1922 Diocese de Vila Real
1940 Diocese de Díli (Timor-Leste)
1940 Diocese de Nova Lisboa [depois Huambo] (Angola)
1940 Diocese de Silva Porto [depois Kwito-Bié] (Angola)
1940 Diocese da Beira (Moçambique)
1940 Diocese de Nampula (Moçambique)
1940 Missão Sui Iuris da Guiné Lusitana [1955 Prefeitura Apostólica]
1954 Diocese de Quelimane (Moçambique)
1955 Diocese de Sá da Bandeira [depois Lubango] (Angola)
1957 Diocese de Malange (Angola)
1962 Diocese de Inhambane (Moçambique)
1962 Diocese de Tete (Moçambique)
1963 Diocese do Luso [depois Lwena] (Angola)
1967 Diocese de Carmona-São Salvador [depois Uíje] (Angola)
1970 Diocese de Benguela (Angola)
1970 Diocese de Xai-Xai (Moçambique)
1975 Diocese de Santarém
1975 Diocese de Setúbal
1977 Diocese de Viana do Castelo

terça-feira, 3 de maio de 2016

As Academias Científicas e Literárias em Portugal e no Brasil nos Séculos XVII e XVIII

Com excepção das academias reais (com apoios do Estado), que duraram décadas, as academias eram particulares (sem apoios do Estado) e duravam pouco tempo, mesmo quando se muniam de estatutos detalhados e de um programa de investigação ambicioso. A maioria das academias teve uma produção reduzida ou nula, e talvez só a Arcádia Lusitana tenha sido de real influência na literatura. Também noto que várias academias apareceram pela vontade de um único patrono, criando novas academias em reacção a divergências ou ao desinteresse dos próprios membros de academias velhas (ex. o Conde da Ericeira, que criou ou recriou três; Monravá y Roca, que criou uma e tentou criar outra; e as três ou quatro academias médicas portuenses que foram todas obra do mesmo grupo de académicos).

Para referência incluo em itálico as academias militares, que foram também criadas no século XVIII, mas essas funcionaram desde o início como autênticas escolas práticas do exército e da marinha, com objectivos científicos mas práticos, e nunca com os objectivos diletantes ou culturais das academias particulares; todas as academias militares eram reais (com apoio do Estado), enquanto que apenas duas (ou três) das literárias e científicas o eram. Nota: a Academia de Portugal em Roma [ou Academia Portuguesa das Artes em Roma], fundada em 1712 com privilégio real, era também uma escola prática de belas artes e não uma associação diletante (v. post anterior).


Academias Literárias e Científicas Reais e mais importantes:
1720/12/08, Academia Real da Historia Portugueza
1747, Academia Litúrgica Pontifícia em Portugal [aulas só em 1756, de facto só em 1758]
1752, Arcádia Lusitana ou Ulissiponense
1779/12/24, Academia Real das Sciencias de Lisboa
1790, Academia das Bellas-Letras de Lisboa [Nova Arcádia] (de Dom José Luís de Vasconcelos e Sousa, 6.º Conde de Pombeiro jus uxoris, 1.º Marquês de Belas)

Academias Literárias e Científicas Particulares:
1647-1667, Academia dos Generosos [1.ª vez] (de Dom António Álvares da Cunha)
1663-1665, Academia dos Singulares de Lisboa
1664-1???, Academia dos Solitários de Santarém
1673-1683, Academia Instantânea (de Dom Fernando Correia de Lacerda, Bispo do Porto)
1685-1686, Academia dos Generosos [2.ª vez] (de Dom Luís da Cunha)
1693-1693, Academia dos Generosos [3.ª vez] (de Dom Francisco Xavier de Meneses, 4.º Conde da Ericeira)
1696-1704, [Academia das] Conferências Discretas e Eruditas [ou Academia dos Generosos, 4.ª vez] (de Dom Francisco Xavier de Meneses, 4.º Conde da Ericeira)
1701, Academia Militar da Praça de Viana
1707, Academia Militar da Corte
1714-1725, Academia dos Anónimos ou dos Ocultos
1715-1716, Academia do Núncio Monsenhor Firrau
1716-1720, Academia dos Ilustrados
1717-1720, Academia Portuguesa [ou Academia dos Generosos, 5.ª vez] (de Dom Francisco Xavier de Meneses, 4.º Conde da Ericeira), incorporada na Academia Real da História
1720-17??, Academia de Retórica (do Padre José Leite, no Colégio de Santo Antão)
1721-17??, Academia dos Laureados de Santarém
1721-17??, Academia Problemática de Setúbal
1721-17??, Academia Problemática de Guimarães
1724-1725, Academia Brasílica dos Esquecidos (no Brasil)
fl. 1724...?, Academia dos Aplicados
1728-17??, Academia dos Aquilinos de Aveiro
1730-17??, Academia dos Unidos de Torre de Moncorvo
1731-17??, Academia Bracarense
1732, Academia Militar da Praça de Elvas
1732, Academia Militar da Praça de Almeida
1734-17??, Academia dos Renovados
fl. 1735...?, Academia Latina e Portuguesa (de Filipe José da Gama)
1736-173?, Academia dos Felizes (no Brasil)
1739-174?, Academia das Quatro Ciências (do Dr Don Antonio de Monravá y Roca)
fl. 1742...?, Academia dos Escolhidos de Lisboa
1748-1749, Academia Cirúrgica Protótipo-Lusitânica Portuense (Porto)
1749-1752, Academia Medico-Portopolitana [ou Academia dos Escondidos] (Porto)
1752-175?, Academia dos Selectos (no Brasil)
1756-17??, Academia Mariana (de Frei Manuel do Cenáculo)
1759-1760, Academia Brasílica dos Renascidos (no Brasil)
1759-1764, Academia Real Cirúrgica Portuense (Porto)
1772-17??, Academia Científica do Rio de Janeiro (no Brasil)
1777-1798, Academia dos Obsequiosos (de João Dias Talaya Sotomaior)
1779, Academia Real de Marinha
1790, Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho
- Academia dos Insignes
- Academia Literária (Brasil)

Fontes consultadas:
- J. Mendes dos Remédios (1914) História da Literatura Portuguesa. Lisboa: Lumen. [pp. 424ss]
- J. Silvestre Ribeiro (1871-1914) História dos estabelecimentos scientificos em Portugal. 19 tomos. Lisboa: Academia Real das Sciências. [Tomo I, pp. 154ss]
- J. Silvestre Ribeiro (1853) Primeiros traços d'uma resenha de litteratura portugueza. Lisboa: Imprensa Nacional. [pp. 138ss]
- J. Martins e Silva (2002) Anotações sobre a história do ensino da Medicina em Lisboa, desde a criação da Universidade Portuguesa até 1911 – 1ª Parte. Revista da Faculdade de Medicina de Lisboa 7(5): 237-249.
- A. A. Banha de Andrade (1966) Vernei e a cultura do seu tempo. Coimbra: Imprensa de Coimbra [pp. 60ss]
- I. Drummond Braga (2001) As realidades culturais. In Nova História de Portugal (dir. J. Serrão e A. H. Oliveira Marques), vol. VIII Portugal da Paz da Restauração ao Ouro do Brasil (coord. A. Freitas Meneses). Lisboa: Editorial Presença.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Museus de História Natural em Portugal

Escrevi esta lista de museus de História Natural em Portugal para as Wikipédias em português e em francês. Antes que alguém a mude por lá, aqui fica ela imutável e com cronologia:

1768  Real Museu de História Natural e Jardim Botânico da Ajuda
1809  (parte das colecções levada para o Muséum de Paris)
1836  (transferido para a Academia das Ciências de Lisboa)
1858  Gabinete de História Natural da Escola Politécnica
1861  Museu Nacional de Lisboa
1926  Museu Nacional de História Natural
1978  (grande incêndio destrói a Secção de Zoologia "Museu Bocage")
(1985  Museu de Ciência da Universidade de Lisboa)
2011  (fusão do MNHN com o Museu da Ciência da UL)
2011  Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa

1772  Gabinete de História Natural da Universidade de Coimbra
1885  (divisão em 4 secções independentes ou museus de facto [ref])
  1885  Museu Botânico da Universidade de Coimbra
  1885  Museu Zoológico da Universidade de Coimbra
  1885  Museu Antropológico da Universidade de Coimbra
  1885  Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra
1991  (fusão dos 4 museus num só)
  1991  Museu de História Natural da Universidade de Coimbra
2006  Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Coimbra

1779 Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, Lisboa

1859  Museu Geológico, Lisboa

1876  Museu Açoriano
1914  Museu Carlos Machado, Ponta Delgada

1898  Museu do Aquário Vasco da Gama, Oeiras (Dafundo)

1929  Museu Regional da Madeira
1933  Museu Municipal do Funchal
19??  Museu Municipal do Funchal (História Natural)
2010  Museu de História Natural do Funchal, Funchal

1955  Museu Oceanográfico e de Pescas de Setúbal
1991  (mudança de Setúbal para o Portinho da Arrábida)
200?  Museu Oceanográfico Professor Luiz Saldanha, Portinho da Arrábida

1984  Museu da Lourinhã, Lourinhã

1986 Museu de Geologia Fernando Real da UTAD, Vila Real

1996  Museu de História Natural da Universidade do Porto
(1996  Museu de Ciência da Universidade do Porto)
2015  (fusão do MHN-UP com o Museu de Ciência da UP)
2015  Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, Porto

2002  Museu Botânico da Escola Superior Agrária de Beja, Beja

2009  Museu de História Natural de Sintra, Sintra


Em Angola e Moçambique:

1938  Museu de Angola
1975  Museu Nacional de História Natural, Luanda

1913  Museu Provincial
1932  Museu Dr. Álvaro de Castro
1974  Museu de História Natural, Maputo

2001  Museu Nacional de Geologia, Maputo