era uma grande estrela de papel,
um cordel
e um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
com ar de quem semeia uma ilusão;
e a estrela ia subindo, azul e amarela,
presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu,
que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
e cortou-lhe o cordel.
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