segunda-feira, 12 de julho de 2010

Lisboa, Coimbra e Évora...


Tendemos a pensar que só houve uma universidade de facto em Portugal até 1911, a data da formalização republicana das universidades de Lisboa e do Porto. Esquece-se quase sempre a universidade em Évora por ter sido mantida por Jesuítas e não ensinar todas as matérias escolásticas. O certo é que, ainda que o studium generale fosse apenas um único de jure saltitando entre Lisboa e Coimbra, pode-se perfeitamente pensar nas universidades pré-1911 da seguinte maneira:

Universidade de Lisboa
> 1290-1308, 1338-1354, 1377-1537, 1911-hoje












Universidade de Coimbra
> 1308-1338, 1354-1377, (1443-1449), 1537-hoje














Universidade de Évora
> 1559-1759, 1973-hoje














Não acredito que Lisboa tenha perdido inteiramente o ensino, já que em 1537 muitos dos lentes se recusaram a viajar para Coimbra. Não estavam era dentro da universidade de jure. Bom, isto são só especulações minhas... Notas para pensar, pesquisar e quiçá escrever mais tarde qualquer coisa...

domingo, 4 de julho de 2010

Monumento aos bons professores.

Quino, "Mafalda 3"

Ora aqui está um bom post do De Rervm Natura. Coisas de senso comum que, felizmente, os bons professores sabem. Transcrevo apenas algumas frases.

"Ensina-se (...) a «aprender a aprender». Mas não se ensinam os conhecimentos que os alunos precisam de aprender".

"Ensina-se (...) a «aprender a aprender» Matemática. Mas o que é preciso mesmo é aprender Matemática".

"Importante não é o modo como se ensina e aprende, mas o que efectivamente se ensina, aprende e exercita".

"E é só o aprender (...) que potencia a capacidade para aprender mais e diferente".

Frases de Guilherme Valente publicadas na sua crónica no Expresso do dia 3 de Julho de 2010.