quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


Rembrandt: "The Adoration of the Magi"

Mt 2:1-11
1 Now when Jesus was born in Bethlehem of Judaea in the days of Herod the king, behold, Wise-men from the east came to Jerusalem, saying, 2 Where is he that is born King of the Jews? for we saw his star in the east, and are come to worship him. 3 And when Herod the king heard it, he was troubled, and all Jerusalem with him. 4 And gathering together all the chief priests and scribes of the people, he inquired of them where the Christ should be born. 5 And they said unto him, In Bethlehem of Judaea: for thus it is written through the prophet, 6 And thou Bethlehem, land of Judah, 7 Then Herod privily called the Wise-men, and learned of them exactly what time the star appeared. 8 And he sent them to Bethlehem, and said, Go and search out exactly concerning the young child; and when ye have found him, bring me word, that I also may come and worship him. 9 And they, having heard the king, went their way; and lo, the star, which they saw in the east, went before them, till it came and stood over where the young child was. 10 And when they saw the star, they rejoiced with exceeding great joy. 11 And they came into the house and saw the young child with Mary his mother; and they fell down and worshipped him; and opening their treasures they offered unto him gifts, gold and frankincense and myrrh.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Story in progress...

VI

E lá foi ele para a cantina. Achava aquilo tão estranho mas ao menos alguma coisa esperava ele encontrar... Não esperava encontrar ninguém, a cantina estava fechada e não havia quase pessoas no instituto.
Passou a porta e dali viu o bar vazio e com as grades abaixadas.
— Ói! Está cá alguém?
Ninguém respondeu. Ele deu mais um passo, virou um canto da parede e foi então...
— SURPRESA!!! — gritou em coro uma multidão de gente. — PARABÉNS MÁRIO!!!!!!!!
Era o dia de anos dele! Ele sabia bem, tinha-se lembrado ontem à noite. Mas hoje de manhã, ensonado e com tanto para fazer, o facto simplesmente escapou-se-lhe da memória. Era por isso que a sua data de nascimento lhe fazia sentido!...
— Então era isso! Vocês, vocês...
E lá estava a Yvonne, toda sorridente. Tudo tinha sido ideia dela, o código e tudo, que um colega tinha ido escrever no computador de Mário. Abraçou-o e deu-lhe um beijo — na face. Mas ficou agarrada a ele. Ele, os olhos a brilhar, sorria enormemente e começou a cumprimentar toda a gente, um por um, que lhe queria dar os parabéns.
— Mas afinal, what did the code say?
Yvonne deu uma gargalhadinha e respondeu:
— It said: "PARABENS MARIO HAPPY BIRTHDAY"! Each number replaces a single letter, like the riddle said.
— But there was a mobile number, wasn't there?
O grande sorriso dela ficou ainda maior. Ele arriscou:
— Is it... is it yours?
— Sim! — respondeu ela.
E beijou-o outra vez, mas desta vez não na face...

THE END


N. do A. Devo dizer (mais como nota para mim mesmo do que para os leitores) que não gosto nada desta Story in progress... Nunca a devia ter escrito. Foi uma experiência, tudo bem, para ver se eu conseguia escrever capítulo a capítulo um texto coerente. Falhou. Não consigo. Para escrever sem ter já em mente o fim tem de ser texto corrido, escrito de rajada, com curiosidade para saber como acaba, nada de capítulos separados por semanas e meses. Logo no segundo capítulo tive que imaginar todo o resto da estória senão não conseguia avançar! E depois demorei mais de seis meses para escrever o que já tinha na cabeça. Absurdo. E o texto e o enredo estão um nojo. Uma experiência a não repetir.