Há 5 horas
quarta-feira, 15 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Story in progress...
II
— Yvonne, what are you doing?!
A pergunta era retórica. Ele sabia muito bem o que ela fazia, bem lhe apetecia a ele fazer isso tantas vezes!
— Je peux pas plus! Je ne peux pas plus!... — disse ela, ofegante e ainda debruçada, com os braços estendidos e as mãos apoiadas na torre vitimizada. Os cabelos compridos não lhe deixavam ver a cara.
Ele agarrou-a levemente pelos ombros e fê-la sentar numa cadeira. Ela levou as mãos à cara e suspirou. Não se percebia se chorava ou não, nem ela o saberia dizer. Ele passou um braço por trás dela mas não apertou muito. Ficou assim, num semi-abraço. Eram inúteis, palavras; ele sabia bem o que ela tinha: após horas e horas de revisão, o programa dela continuava sem funcionar... E lá estava o ficheiro de código no seu laptop, e o command line aberto e cuja última mensagem era de erro.
— Vá, come on, take a break. You can do it, but you need a break — disse-lhe ele.
Ela tirou as mãos da cara:
— Thanks... — suspirou. — I'll be fine.
Ele disse que estava lá em baixo e provavelmente havia de ficar pela noite fora. Ela agradeceu outra vez e ele saiu para as escadas. E foi a pensar como ela tinha sido judiciosa: em vez de atirar com o seu laptop (onde tinha o programa a correr), canalizou a fúria para um dos desktops do instituto! O bode expiatório, artifício tantas vezes usado para lançar a frustração...
domingo, 5 de julho de 2009
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