Há 5 horas
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
Ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel
Ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo; ou isto ou aquilo
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Cecília Meireles, in "Ou isto ou aquilo"
Ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel
Ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo; ou isto ou aquilo
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Cecília Meireles, in "Ou isto ou aquilo"
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
O desafio da 5ª frase da página 161
Um desafio que corre na net, penso que começou aqui.
"Logo à entrada, o major lhe segurou num braço e o puxou para a janela, de modo que ouvi toda a conversa."
Agora, não vou dizer de que livro de cuja página 161 esta é a 5ª frase...
"Logo à entrada, o major lhe segurou num braço e o puxou para a janela, de modo que ouvi toda a conversa."
Agora, não vou dizer de que livro de cuja página 161 esta é a 5ª frase...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
"Alta Tensão" Revisited
Hoje, no De Rervm Natvra, o Prof. Carlos Fiolhais faz uma excelente análise de uma informação jornalística igual a tantas que aparecem nos jornais e telejornais por esse Portugal fora.
Sob o título “37 milhões para estudar alta tensão” noticia o último “Expresso” na primeira página:
“Portugal vai ter um programa de investigação pioneiro sobre os efeitos das linhas de alta tensão nas pessoas. A iniciativa financiada pela REN executada pela Faculdade de Farmácia de Lisboa, importará em 37 milhões de euros e estender-se-á por dez anos”.
Há muitas coisas estranhas nestas poucas linhas. Tantas coisas estranhas quantas as linhas. Em primeiro lugar a palavra “pioneiro”: revela um desconhecimento da enorme literatura científica sobre o assunto que desde há muitos anos tem sido publicada internacionalmente (não há nada de especial com as linhas de alta tensão portuguesas pois são iguais às dos outros países!). Em segundo lugar o financiamento pela REN: a Rede Eléctrica Nacional é parte interessada e sabe muito bem os resultados que quer. Em terceiro lugar, a Faculdade de Farmácia: ela não é o sítio certo para fazer um estudo desse tipo, pois a questão dos efeitos biológicos das radiações é mais do âmbito da da biologia, da medicina, da física e da engenharia electrotécnica.
Uma notícia deste tipo aproveita-se da falta de cultura científica nacional e não é por acaso que surge numa altura em que há populações muito sensíveis para a questão da saúde das pessoas que vivem perto de linhas de alta tensão. Também não será por acaso que aparece um financiamento deste género numa altura em que as universidades estão subfinanciadas. Vale tudo?
Sob o título “37 milhões para estudar alta tensão” noticia o último “Expresso” na primeira página:
“Portugal vai ter um programa de investigação pioneiro sobre os efeitos das linhas de alta tensão nas pessoas. A iniciativa financiada pela REN executada pela Faculdade de Farmácia de Lisboa, importará em 37 milhões de euros e estender-se-á por dez anos”.
Há muitas coisas estranhas nestas poucas linhas. Tantas coisas estranhas quantas as linhas. Em primeiro lugar a palavra “pioneiro”: revela um desconhecimento da enorme literatura científica sobre o assunto que desde há muitos anos tem sido publicada internacionalmente (não há nada de especial com as linhas de alta tensão portuguesas pois são iguais às dos outros países!). Em segundo lugar o financiamento pela REN: a Rede Eléctrica Nacional é parte interessada e sabe muito bem os resultados que quer. Em terceiro lugar, a Faculdade de Farmácia: ela não é o sítio certo para fazer um estudo desse tipo, pois a questão dos efeitos biológicos das radiações é mais do âmbito da da biologia, da medicina, da física e da engenharia electrotécnica.
Uma notícia deste tipo aproveita-se da falta de cultura científica nacional e não é por acaso que surge numa altura em que há populações muito sensíveis para a questão da saúde das pessoas que vivem perto de linhas de alta tensão. Também não será por acaso que aparece um financiamento deste género numa altura em que as universidades estão subfinanciadas. Vale tudo?
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Grigory Sokolov toca François Couperin
Dix-Huitième Ordre, Rondeau: Le Tic-Toc-Choc ou les Maillotins
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
2008
Dois Mil e Oito.
Dos Mil y Ocho.
Deux Mille Huit.
Due Mille e Otto.
Two Thousand and Eight.
Zweinhudertacht.
Twee Honderd Acht.
Dos Mil y Ocho.
Deux Mille Huit.
Due Mille e Otto.
Two Thousand and Eight.
Zweinhudertacht.
Twee Honderd Acht.
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